Nacionalismo e identidade nacional nas copas do mundo de 1970 e 1994 na revista Veja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Terciotti, Talita Vidigal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14485
Resumo: Resumo: Essa Dissertação é resultado da pesquisa realizada no programa de mestrado em História Social com ênfase em Territórios do Político da Universidade Estadual de Londrina Ela tem como objetivo analisar as edições da revista Veja que cobriram as Copas do Mundo de 197 e 1994, procurando mostrar quais as semelhanças e diferenças existentes entre os campeonatos que trouxeram o tricampeonato e o tetracampeonato mundial de futebol No primeiro capítulo discutiremos questões envolvendo a Nação e o nacionalismo, baseado nos conceitos apresentados por Benedict Anderson e Marilena Chauí Durante nossa história procuramos encontrar seja na literatura ou na escrita da história aquilo que seria nacional e defendemos que o futebol seja o que melhor define nossa identidade nacional No capítulo seguinte, trabalharemos a história do futebol no mundo e no Brasil, analisando sua importância social, cultural e política As conquistas da Copa do Mundo de 1958 e 1962 serão abordadas, juntamente com seus significados políticos No terceiro capítulo abordaremos a história da revista Veja, seu início, dificuldades e também o período posterior, da década de 199, quando a revista assume um papel de protagonismo na política brasileira O último capítulo aborda os acontecimentos envoltos a conquista do tricampeonato em 197 e o tetracampeonato em 1994 Analisamos também as reportagens da revista que abordavam os jogos realizados pela seleção brasileira, mostrando que a questão do nacionalismo esteve sempre presente, pois nos imaginávamos como uma nação quando o time vestindo verde e amarelo entrava em campo Concluímos que os períodos analisados trazem muitas diferenças, seja na figura do “herói” da Copa, seja na associação do futebol ao governo vigente, mas percebemos que em ambas está presente a ideia de que o brasileiro se identifica com o “futebol-arte”, por conter elementos relacionados à identidade brasileira como a ginga, dribles e a alegria