O pronome reto como acusativo na escrita e na fala : um estudo sociolinguístico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Ismael Ribeiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13931
Resumo: Resumo: Esta Dissertação tem por objetivo apresentar um estudo sobre a realização do pronome pessoal do caso reto como acusativo (objeto direto) em duas situações: (a) no português escrito e/ou falado de alunos do Ensino Fundamental (9º ano) e do Ensino Médio (do 1º ao 3º ano), na cidade de Ibiporã – PR; (b) na fala de informantes que já concluíram o Ensino Médio, a maioria de Ibiporã e alguns de Jataizinho – PR A motivação para esta pesquisa consiste na observação da incidência com que os alunos da Educação Básica realizam os pronomes retos na função sintática de objeto direto (acusativo) na fala cotidiana Portanto, a partir da percepção do uso frequente e inovador, optou-se por desenvolver uma pesquisa que abordasse esse fenômeno linguístico – de cunho morfossintático – que quantificasse a realização do pronome reto como acusativo na fala e na escrita Como embasamento teórico, buscam-se os fundamentos da Sociolinguística Variacionista Laboviana, bem como subsídios de Amaral (1982); Benvenutti (22); Bortoni-Ricardo (25); Cardoso (21); Marroquim (1934); Fiorin (218) e outros estudiosos da linguagem Além disso, pretende-se averiguar se alguns fatores extralinguísticos, como o nível de escolaridade e o sexo dos informantes, exercem influência na realização de um fenômeno tão comum na oralidade e no registro escrito desse grupo específico de lusoparlantes Os resultados demonstram que, quanto maior o nível de escolarização dos informantes, maior a ocorrência do pronome oblíquo na função sintática de objeto direto (acusativo)