Cangaço, decolonialidade e estereótipos no personagem Lunga, do filme Bacurau (2019)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rostirolla, Felipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17786
Resumo: A pesquisa desenvolvida busca explorar características relacionadas a Lunga, um dos personagens mais marcantes de Bacurau (2019), filme dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Para estabelecer as bases necessárias para assimilar os aspectos propostos de Lunga, ao longo da pesquisa fundamentaram-se, nos capítulos dessa dissertação, diversas questões relacionadas aos estudos sobre o movimento histórico do cangaço, da decolonialidade, e de estereótipos. São múltiplas as contribuições de Bacurau, e especificamente do personagem Lunga, para o debate sobre colonialidade e estereótipos. O sucesso comercial e de crítica de Bacurau atestam que sim, o brasileiro quer e gosta de ver narrativas que o colocam como donos de sua própria história, e que contenham personagens reivindicadores, como Lunga é. Além disso, é notória a colaboração de Lunga para as representações cinematográficas de personagens pertencentes a filmes de faroeste e ao universo queer, trazendo maior nuance e símbolos para que a população possa se espelhar e se encontrar.