Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Narciso, Argéria Maria Serraglio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11094
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Resumo: |
Resumo: Este estudo teve como objetivo abordar o Conselho Municipal de Saúde de Londrina-PR (CMSL) como instância de gestão da política local de saúde e como campo relacional de disputas entre os conselheiros, buscando compreender as relações e mecanismos de dominação existentes e como esses interferem no exercício do controle social Escolheu-se, para isso, a perspectiva teórica do sociólogo Pierre Bourdieu, denominado conhecimento praxeológico por ser pertinente à compreensão da dimensão relacional, que evolve as relações de poder, com destaque ao poder simbólico A busca por um aprofundamento teórico ocorreu por meio de extensa pesquisa bibliográfica sobre política de saúde, controle social e sobre as formulações teóricas de Pierre Bourdieu Foram utilizadas três fontes para a coleta de dados: observações sistemáticas das reuniões do Conselho Municipal de Saúde de Londrina(CMSL); levantamento documental realizado nos arquivos públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina e no CMSL e entrevistas com oito conselheiros dos diferentes segmentos do CMSL A análise de dados, foi realizada com base em três categorias teóricas formuladas por Bourdieu: campo, habitus e capital Como resultado, identificou-se que o Conselho Municipal de Saúde de Londrina é atuante e propositivo, mas apresenta dificuldades no exercício do seu papel fiscalizador, decorrente tanto de fatores relacionados à burocracia como ao poder simbólico A análise da dimensão relacional do CMSL apontou que a efetivação do controle social não depende apenas da representação política e da mobilização da sociedade, mas da relação de forças determinadas pelas constantes disputas de interesses dos segmentos ali representados Para alterar as relações de dominação identificadas no estudo, é preciso que exista um maior número de agentes detentores de capital (informacional, político, burocrático) e possuidores de habitus (informacional, político e coletivo), baseado nos princípios defendidos pela Reforma Sanitária e comprometidos com a implementação e a defesa do Sistema Único de Saúde |