Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Mônica Tablas Martinez de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16916
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Resumo: |
Resumo: A cidade é concebida por Guattari (1992) como uma máquina produtora de subjetividades, composta por equipamentos e dispositivos, materiais e imateriais, que fazem circular componentes de subjetivação heterogêneos Ela abarca múltiplas forças e uma dimensão de caos, cooperando para compor diversos territórios subjetivos provisórios e mutantes Entretanto, há uma uniformização dos modos de vida, atualizados nesse espaço em subjetividades capitalísticas, regidas pela lógica do capital, que prioriza o consumo, o acúmulo de bens e a produção incessante Tal atitude tende a produzir um empobrecimento das experiências com o mundo, despotencializando o corpo dos sujeitos que convivem no espaço urbano e diminuindo sua potência de contato e ação Tomando o cenário urbano em análise, a presente pesquisa teve por objetivo investigar os modos de vida e as intervenções artísticas urbanas que emergem no contemporâneo e rompem, em alguma medida, com a lógica capitalista de consumo e produtividade, criando espaços no urbano para encontros potencializadores A vertente epistemológica adotada é a Psicologia Social em sua interface com a Filosofia da Diferença Na parte teórica, abordam-se os seguintes temas: a noção de sujeito e subjetividade na Psicologia e sua relação com os modos de vida legitimados no espaço urbano, a cidade e a produção de subjetividade em face da governamentalidade e as conexões entre os conceitos de sustentabilidade e de resistência Na parte empírica, apresenta-se uma análise do uso do grafite e da pichação na cidade de São Paulo no período em que foi implantado o denominado “Programa Cidade Linda” e suas repercussões nos modos de vida e na subjetividade Os resultados mostram que as intervenções urbanas aparecem como possibilidade de construir uma relação intensiva e afetiva com os espaços da cidade, entre os moradores e com a natureza Ao final do trabalho foi possível argumentar como a noção de sustentabilidade afetiva aproxima-se do conceito de resistência na medida em que amplia a experimentação de modos de vida voltados para a produção de encontros que aumentam a força de agir dos sujeitos sociais |