A percepção da temporalidade como princípio explicativo da vingança em Friedrich Nietzsche

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Villas Boas, Silmara Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11790
Resumo: Resumo: Tomando a filosofia de Friedrich Nietzsche como campo investigativo, esta Dissertação objetiva discutir os pontos de contato entre os conceitos de temporalidade, espírito de vingança e homem Essa tríade conceitual, ao longo da pesquisa, será perpassada pelo aspecto crítico que o autor dirige à tradição ocidental Percorrer os caminhos e os parâmetros dessa relação torna latente uma questão que a ela permanece indissociável, a saber, a compreensão do tipo humano que o processo civilizatório ocidental erigiu e consolidou historicamente Com base nessa questão, pretende-se desenvolver um paralelo entre o espírito de vingança e a constituição enferma do humano, enfatizando que ambos possuem o seu “vir-a-ser” numa raiz comum: o problema da temporalidade A temporalidade entendida como problemática será tematizada como consequência da criação da memória da vontade e da inibição do esquecimento, oriunda do processo de estabilização do homem Isso porque, ao infundir-se no recém tornado homem a possibilidade de reter lembranças e projetar-se como futuro, têm-se na mesma medida a percepção da passagem e da finitude como caráter do mundo Na realização desse intento, buscar-se-á respaldo, principalmente, em Assim falou Zaratustra e Genealogia da moral