Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Turatto, Ana Carolina Turquino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14614
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Resumo: |
Resumo: Trata-se de uma reflexão acerca da justiça a partir da análise de Hannah Arendt do julgamento de Eichmann pelo tribunal de Jerusalém, tendo por propulsão o porquê da concordância de Arendt com a pena de morte imposta ao réu e disso concluir pela realização da justiça ao caso, apesar das severas críticas tecidas ao processamento Da pesquisa teórica pela revisão bibliográfica das obras da filósofa e de seus comentadores, pode-se depreender que, segundo Arendt, seria o pensamento, em especial, o axioma socrático da não contradição em questões morais, o pensamento alargado e a imaginação que fazem com que pessoas não abram mão das faculdades do juízo e de fazerem escolhas certas, caso contrário não conseguiriam conviver consigo mesmas No caso Eichmann, embora consciente de seus atos, o réu optou por não pensar e julgar Diante dessa escolha, tornou-se um risco à humanidade, que decidiu por não querer conviver mais com ele, aplicando-lhe, por meio do tribunal, o axioma socrático Nesse sentido, a justiça feita teria sido política, no interesse não de um Estado específico, mas no interesse da humanidade, cuja existência se caracteriza pela pluralidade |