Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Augusto, Nathalia Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9064
|
Resumo: |
Resumo: Nas últimas décadas, o Brasil passou a apresentar prevalência de excesso de peso três vezes maior que a desnutrição, com um aumento importante a partir da fase da meia-idade O objetivo deste estudo foi analisar a incidência de aumento e de redução do Índice de Massa Corporal (IMC) entre homens e mulheres segundo características sociodemográficas e classificação nutricional Trata-se de uma coorte prospectiva de base populacional com 689 adultos com idade entre 4 e 64 anos acompanhados por quatro anos Verificou-se a proporção de redução e de aumento do IMC (=1 kg/m²) segundo variáveis sociodemográficas e classificação nutricional no baseline por meio da regressão de Poisson bruta e ajustada Entre os homens, observou-se maior incidência de aumento do IMC (31,8%) do que de redução (18,2%), sendo esta diferença significativa Mesma tendência entre as mulheres, porém não significativa (35,2% de aumento, contra 27,8% de diminuição) Em mesma análise, estratificada pela classificação nutricional do baseline, observou-se que nos eutróficos a proporção de aumento foi superior à de redução (em ambos os sexos), porém, entre aqueles classificados com sobrepeso e obesidade não houve diferença significativa (nem em homens, nem em mulheres), apesar de numericamente os valores serem superiores para aumento se comparados à redução de 1 kg/m2, exceto para as mulheres obesas Comparando-se a incidência de redução e aumento de 1 kg/m2 segundo variáveis demográficas e classificação nutricional do baseline, observou-se maior incidência de redução nos homens da faixa etária de 55 a 64 anos (RR:1,78; IC95%:1,6-3,), naqueles sem companheira (RR:1,85; IC95%:1,9-3,14), nos classificados com sobrepeso (RR:2,6; IC95%:1,13-3,74) e obesidade (RR:2,33; IC95%:1,24-4,35), enquanto a incidência de aumento foi menor na faixa etária de 55 a 64 anos (RR:,62; IC95%:,41-,95) Entre as mulheres, houve maior incidência de redução na faixa etária de 55 a 64 anos (RR:1,43; IC95%:1,2-2,) e nas classificadas com obesidade (RR:2,1; IC95%:1,3-3,38), e a incidência de aumento foi menor na faixa etária de 55 a 64 anos (RR:,68; IC95%:,49-,95) Estes dados são importantes para compreensão dos fatores relacionados às variações de peso e elaboração de políticas públicas que visem o cuidado à saúde do adulto de meia-idade |