Plasmações do grotesco em "Zingarêsca", de João Guimarães Rosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pires, Iris Cristina N. O
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10544
Resumo: Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar uma leitura de "Zingarêsca", último conto de Tutaméia (Terceiras Estórias) (1967), de Guimarães Rosa (198-1967), buscando evidenciar as características do grotesco que tornam o mundo do personagem Zepaz um mundo estranhado que já não permite uma orientação - conforme teoria discutida por Wolfgang Kayser Pretende, ainda, mostrar, amparado pela teoria de Mikhail Bakhtin sobre carnavalização, que o grotesco se faz presente na eliminação de censuras ocasionada pela festa carnavalesca dos zíngaros, originando, assim, a dissolução do que é considerado ordenado, a desconstrução do convencional Para atingir os objetivos pretendidos, este estudo divide-se em duas partes Em um primeiro momento, em virtude dos diálogos entre os textos da obra, há uma análise geral de Tutaméia A seguir, "Faraó e a água do rio", "O outro ou o outro", "Intruge-se" e "Vida ensinada" são focalizados, uma vez que "Zingarêsca" retoma personagens presentes nos citados contos Na segunda parte, os caminhos percorridos no trabalho, finalmente, cruzam-se "Zingarêsca" é, primeiramente, analisada visando o estabelecimento de oposições entre grupos de personagens Estabelecidas as oposições, analisa-se, a seguir, a configuração rosiana do grotesco Configuração esta que faz de "Zingarêsca" um conto no qual ocorre o encontro de opostos