Comércio de almas & política externa : a diretriz Atlântico-Africana da Diplomacia Imperial Brasileira, 1822-1856

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Guizelin, Gilberto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11538
Resumo: Resumo: Em seu Relatório de 1849, Paulino José Soares de Sousa, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Império, proferiu os seguintes dizeres: “a questão do tráfico é inquestionavelmente uma das de maior transcendência, não só quanto as nossas relações internacionais, mas ainda quanto ao estado interno e futuro do país” De fato, até meados do século XIX a questão do tráfico atlântico de escravos foi um dos principais pontos de pauta da diplomacia imperial Este trabalho procura, pois, através do estudo dos Relatórios Ministeriais apresentados à Assembleia Geral Legislativa no decorrer das décadas de 183, 4 e 5, explorar as variações sofridas pela diretriz atlântico-africana da política externa brasileira ao longo de um período marcado pela campanha internacional em prol da abolição do comércio de escravos pelo Atlântico Como procuramos demonstrar no decorrer dos quatro capítulos que compõem o presente estudo, esta diretriz esteve diretamente relacionada ao destino do tráfico negreiro, a tal ponto que, uma vez encerrado o tráfico entre a África e o Brasil a mesma deixou de ser uma das prioridades da política externa brasileira