Nos limites do tráfico de escravos: o caso da escuna Emília e o processo de extinção do comércio de almas no Brasil (1808-1850)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Carvalho, Ana Paula de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13185
Resumo: Aos 14 dias do mês de fevereiro de 1821 foi apreendida, próxima à latitude de 3° 50 Norte e longitude de 3° 30 Leste, a embarcação denominada Emília. Tratava-se de uma escuna que navegava sob bandeira portuguesa. Transportava escravos com destino à Bahia, e sua captura foi realizada pelo navio de guerra britânico, o Morgiana, comandado pelo Capitão Willian Finlaison. A apreensão desta escuna insere-se no contexto de extinção do tráfico negreiro, especificamente, no âmbito dos tratados e acordo firmados entre Portugal e posteriormente o Império do Brasil e a Inglaterra, para pôr fim ao comércio de almas. Assim, almeja-se, neste trabalho, refletir a propósito das transformações ocorridas na dinâmica do final do tráfico negreiro no Brasil, dando ênfase aos mecanismos de repressão e fiscalização desse comércio ilegal; ponderando sobre os agentes envolvidos e como estes se articulavam e atribuindo atenção e importância aos interesses africanos no processo. Desta forma, o objetivo final é entender o quão difícil podia ser a extinção de um negócio marcado, basicamente, por duas variáveis: a crueldade e a lucratividade.