Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Matsushima, José Adauto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17281
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o filme Valsa com Bashir (2008), de Ari Folman, focalizando as representações do massacre de Sabra e Chatila, considerado um crime de genocídio, envolvendo palestinos, libaneses e israelenses, ocorrido em 1982, no sul do Líbano. Para a construção desta análise fílmica, articulamos a metodologia de Manuela Penafria (1999), para quem a obra é um resultado de relações e constrangimentos, no contexto de suas produções e realizações do seu meio social, cultural, político, econômico, estético e tecnológico, e mobilizamos o conceito de documentário, revisitado nas considerações teóricas de Bill Nicols, Fernão Ramos, Guy Gauthier e outros. Para tecermos considerações sobre o Sionismo, que é o nacionalismo do século XIX usando o discurso histórico para se autolegitimar, recorremos aos escritos de Edward Said (2007, 2012), Judith Butler (2017), Hannah Arendt (1999, 2012), Illan Pappé (2016), dentre outros; para pensarmos o massacre nos campos de Sabra e Chatila e a violência praticada contra as vítimas, buscamos os relatos de Robert Fisk (2007) e Amnon Kapeliok (1993). Ao fim, constatamos que as representações de Sabra e Chatila, no filme Valsa com Bashir (2008), demonstram a compreensão de um fato histórico pela memória dos seus personagens e pelos recursos de animação, ao passo que as imagens produzem e reforçam um resgate da história. |