Diversidade sexual no sistema prisional : um olhar sobre o preconceito e a discriminação em relação à diversidade sexual a partir da Penitenciária "Wellington Rodrigo Segura" de Presidente Prudente/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Manfrin, Silvia Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14106
Resumo: Resumo: O presente estudo teve como proposta identificar a existência e as expressões do preconceito relacionadas à orientação sexual no cotidiano prisional, a partir dos olhares de diferentes sujeitos que compõem a instituição, tendo o regime fechado da Penitenciária “Wellington Rodrigo Segura” de Presidente Prudente como lócus da pesquisa Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo envolvendo 47 pessoas, entre presos homossexuais e heterossexuais e servidores de diferentes áreas, além de uma entrevista na modalidade história de vida para aprofundamento de categorias importantes para a pesquisa Ao final, foi possível apreender que o preconceito e a discriminação permeiam as diferentes relações cotidianas estabelecidas no interior da prisão, visto que são oriundos de uma construção social a que os diferentes sujeitos pesquisados, presos e servidores, estão expostos ao longo de suas existências No entanto, quando se trata do preconceito e da discriminação vivenciados pelos homossexuais no cotidiano da prisão, especialmente os travestis e transexuais, a subalternidade e violência são muito mais severos e agressivos quando advindos dos seus iguais – os demais presos Algumas formas de materialização do preconceito adquirem o status de homofobia Por fim, constatamos que ações de enfrentamento em relação à discriminação e preconceito já vêm sendo adotadas por iniciativa da instituição pesquisada e de outras instâncias da Secretaria de Administração Penitenciária e Governo do Estado de São Paulo; no entanto, essas iniciativas precisam ser aperfeiçoadas e, principalmente aproximadas daqueles a quem se destinam para que possam representar verdadeiramente o respeito à diversidade sexual e aos direitos humanos