A exposição intrauterina e lactacional ao paracetamol não altera os parâmetros cardiovasculares e metabólicos em ratos adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Novi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17018
Resumo: Resumo: O paracetamol (PAR) é o medicamento isento de prescrição médica mais recomendado pelos médicos para o tratamento da dor e da febre, em todas as fases da gestação Este fármaco não é teratogênico, sendo considerado seguro para o feto, no entanto o PAR atravessa livremente a barreira hemato-placentária e é transferida pelo leite materno Considerando que estudos recentes têm demonstrado que a exposição ao PAR em fases iniciais do desenvolvimento do organismo pode programar alterações comportamentais e reprodutivas nos indivíduos expostos e que o tratamento direto ao PAR pode estar associado a alterações metabólicas e cardiovasculares, o presente estudo teve como objetivo avaliar em ratos se a exposição intrauterina e lactacional ao PAR poderiam programar alterações cardiometabólicas na prole adulta Para isto, ratas Wistar foram tratadas com PAR 35mg / kg / dia, por gavagem, do dia gestacional (DG) 6 ao DG 21 (PARG) ou DG 6 até o dia pós-natal 21 (PARGL) As mães controles receberam água por gavagem nos mesmos períodos (CTRG e CTRGL) Os filhotes machos e fêmeas foram avaliados na idade adulta (75 - 8 dias de vida) Foi observado na progênie masculina e feminina que o tratamento materno com PAR (35mg / Kg / dia) não interferiu na resposta contrátil e relaxante da aorta avaliada in vitro, na sensibilidade à insulina, na deposição de tecido adiposo, na pressão arterial e não causou hepatotoxicidade Esses resultados sugerem que o protocolo de exposição ao PAR utilizado no presente estudo não programou alterações vasculares e metabólicas que contribuíssem para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas na vida adulta, sendo considerado seguro para a prole exposta