Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Johnen, Lucas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10439
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Resumo: |
Resumo: A alopoliploidia é um tipo de rearranjo cromossômico caracterizado por eventos de hibridização seguidos de poliploidizações e pode ser percebida na natureza pela ocorrência de espécies com números cromossômicos elevados, diferentes níveis de ploidia e populações amplamente adaptadas, em relação aos parentais O gênero Eleocharis (Cyperaceae) espécies com cromossomos holocêntricos, possui vários registros de disploidia e poliploidia e casos de hibridização, além de uma filogenia com grupos parafiléticos ou completamente artificiais, que levam a incertezas sobre a história evolutiva A morfologia do gênero é marcada por caracteres plesiomórficos, estruturas florais com tamanhos reduzidos e por pequenas variações no tamanho de estruturas como colmos e aquênios O objetivo desse estudo foi caracterizar de maneira comparativa os representantes do continente sul-americano do complexo E montana sob o ponto de vista evolutivo, relacionando morfologia, anatomia, diversidade genômica e cariotípica e distribuição geográfica A morfo-anatomia associada a morfometria mostrou um possível processo de hibridização natural no complexo E montana, devido a sobreposição de características entre E contracta, E elegans e E montana, comparativamente à E parodii e E subarticulata Pelo menos para E contracta e E montana, não houve diferenças claras capazes de diferenciá-las, e o mesmo aconteceu entre as diferentes populações analisadas de E montana A comparação dos valores C de DNA indica que as variações nos tamanhos dos genomas se dão principalmente pela poliploidia, como anteriormente reportado para o gênero, sendo os disploides pouco importantes para tais diferenças A filogenia do grupo baseada no DNAr divergiu das demais análises, já que aproximou E elegans de E parodii e E subarticulata, em relação a E contracta e E montana, contudo, o mesmo não ocorreu na análise de marcadores moleculares Essa análise separou todas as espécies, deixando E elegans um pouco mais próxima de E contracta e E montana A hibridização genômica in situ confirmou a formação de híbridos tetraploides (E elegans e E contracta), tendo como um dos genomas parentais para ambas E parodii e sustentou um ciclo a mais de poliploidia na formação de E montana a partir de E contracta Nossos resultados mostraram que o Sul da América do Sul é o centro de dispersão e provável zona de hibridização do complexo E montana Dentre os poliploides E elegans (tetraploide) e E montana (octaploide) tiveram sucesso na irradiação até as Américas Central e do Norte, enquanto que E contracta manteve-se na zona híbrida em um número reduzido de populações, similarmente aos diploide e disploide |