Fatores associados à contaminação de córneas doadas ao Banco de Olhos de Londrina (BOL)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Medina, Isabella Funfas Bandeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16715
Resumo: Resumo: Objetivo: Determinar a taxa de contaminação de córneas doadas ao Banco de olhos de Londrina (BOL) e detectar fatores associados à contaminação, especialmente fatores relativos ao doador como a hospitalização, o tempo de permanência em UTI e a utilização de antibióticos sistêmicos; bem como determinar os microorganismos encontrados Métodos: Estudo de coorte histórica para avaliar a taxa de contaminação de córneas doadas no período de abril de 214 a janeiro de 215 Foram realizadas 212 culturas de globo ocular e análise de prontuário de doadores para verificar os fatores associados à contaminação Foram realizadas análises univariadas e multivariadas para calcular os riscos relativos (RR) e os RR ajustados, com intervalo de confiança (IC) de 95% Para a análise estatística utilizou-se o programa IBM- SPSS 2 Resultados: A taxa de contaminação de córneas foi de 35,4 % (n= 75) A internação em UTI por 4 ou mais dias (RR:287 I: 129-63 p=1) e o intervalo entre a enucleação e o processamento superior a 7,4 horas (RR 156 CI: 94 -257 p=9) foram associados à contaminação corneana A hospitalização fora da UTI e o consumo de antibióticos pelo doador não foram associados à contaminação das córneas doadas O Staphylococcus coagulase negativo foi o agente etiológico de contaminação mais comum (69,6%) Conclusão: A contaminação das córneas doadas parece ter origem multifatorial A permanência do doador em UTI por 4 ou mais dias e o intervalo prolongado entre a enucleação e o processamento das córneas doadas parecem ser fatores de risco para contaminação corneana É necessário cautela ao avaliar doadores de córnea provenientes de UTIs A redução do intervalo entre a enucleação e processamento pode reduzir a taxa de contaminação corneana