Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Ana Carolina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13174
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Resumo: |
Resumo: O uso de biocombustíveis geralmente apresenta inúmeros benefícios, incluindo sustentabilidade, redução dos gases estufa, desenvolvimento regional, social e agrícola Assim, o uso de biocombustíveis, como o biodiesel, é visto hoje como uma alternativa extremamente viável O processo produtivo gera, em média, para cada tonelada (1 kg) de biodiesel, 1 kg de glicerina O grande receio é que o excesso de glicerina produzida, altamente poluidora, possa vir a ser descartada de maneira irresponsável no ambiente O presente trabalho foi dividido em duas etapas distintas A primeira compreende os testes físico-químicos com as misturas binárias gasolina/glicerina PA, gasolina/glicerina loira, etanol/glicerina PA e etanol/glicerina loira, para verificar a possibilidade do uso destas em motores de ciclo Otto Na etapa seguinte, foram analisados os resíduos recolhidos de motor (após 5 horas funcionando com AEHC/glicerina loira e funcionando apenas com AEHC e gasolina C) Todas as amostras de glicerina foram miscíveis em álcool combustível nas proporções de 1, 2 e 5 % v/v Foi obtida uma mistura homogênea das misturas de 1% de glicerina com até 2% de AEAC em gasolina tipo A O pH do AEHC ficou abaixo do mínimo recomendado pela ANP com a adição de glicerina loira, porém a adição de glicerina PA não modificou significativamente seu valor As curvas de destilação da gasolina C e da mistura de gasolina C com glicerina foram semelhantes As medidas de condutividade do AEHC e AEAC com glicerina loira e glicerina PA ficaram dentro da faixa dos valores permitidos pela ANP (35 µSm-1) No ensaio de corrosividade ao cobre, a mistura de gasolina com glicerina apresentou características típicas da gasolina comercial Nos ensaios onde foram introduzidas ligas metálicas de cobre, alumínio e latão em soluções de AEHC com 2% glicerina PA e AEHC com 2% glicerina loira ficou evidente a corrosão provocada pela glicerina loira após 23 dias Os espectros de XPS mostram os componentes do resíduo retirado da câmara de combustão, do pistão e da cuba do carburador do motor de ciclo Otto Cloro e o sódio estão presentes na glicerina obtida no processo de obtenção do biodiesel, devido à lavagem da mesma com ácido clorídrico O sódio é proveniente do resíduo de catalisador do processo de transesterificação, o metilato de sódio Na análise usando absorção atômica por chama, confirmou-se a presença de cobre no resíduo encontrado no motor de ciclo Otto que foi alimentado com AEHC e 5% de glicerina loira A maior dificuldade encontrada na utilização da glicerina loira se deve aos contaminantes presentes |