Efeito do plasma rico em plaquetas sobre a aderência abdominal e o estresse oxidativo no implante de telas de polipropileno em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Belebecha, Vanessa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15530
Resumo: Resumo: Introdução: A tela de polipropileno é usada em uroginecologia e para correção de hérnias, devido sua boa incorporação e acessibilidade, porém pode causar aderências viscerais, erosões e extrusões Telas compostas ou envoltas em substâncias estimuladoras da incorporação são tentativas de diminuir essas complicações, ocasionadas por dificuldades cicatriciais Assim, como o plasma rico em plaquetas (PRP) melhora a cicatrização de feridas e é disponível com baixo custo, propõe-se recobrir as telas de polipropileno com PRP para avaliar a diminuição das aderências e do estresse oxidativo Métodos: Estudo experimental com 27 coelhos adultos New Zealand Implantou-se em um lado da cavidade abdominal telas de polipropileno recobertas com PRP e do outro lado sem PRP Três coelhos serviram de grupo Sham, sacrificados aos 6 dias Após eutanásia com 7,3 e 6 dias, um patologista, desconhecendo os grupos de estudo, avaliou a área do infiltrado celular, como forma de controle de infecção Também avaliou-se a atividade da Mieloperoxidase (medida indireta dos neutrófilos) e atividade da N-acetilglicosaminidase (medida indireta do número de macrófagos); o estresse oxidativo pelo poder antioxidante redutor de ferro e a capacidade em reduzir o radical ABTS (avaliação de antioxidantes inespecíficos), níveis da Glutationa reduzida (antioxidante endógeno específico) e produção de ânion superóxido (radical livre); e o aspecto das aderências (escala de tenacidade e Escala de Diamond) nos grupos com e sem PRP Utilizou-se os testes estatísticos de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e ANOVA Resultados: Não houve diferença estatística na avaliação macroscópica das aderências e na área das células inflamatórias, porém houve diminuição dos parâmetros de resposta inflamatória, através de uma diminuição da MPO e da NAG aos 6 dias; do estresse oxidativo, com um aumento dos antioxidantes aos 6 dias, medidos pelo FRAP, ABTS e GSH; e diminuição dos radicais livres (superóxido) com o uso de PRP aos 7 e 6 dias Conclusão: Embora não tenha havido redução significativa no aspecto macroscópico das aderências, o PRP pode ser útil para diminuir a resposta inflamatória, como demonstraram os resultados da MPO e NAG, e na diminuição do estresse oxidativo, aumentando os antioxidantes e reduzindo o radical livre superóxido