Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dias Pires, Antonio Augusto Ribeiro. |
Orientador(a): |
Manso, José Eduardo Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846506
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Resumo: |
As aderências peritoneais pós-operatórias têm grande impacto socioeconômico podendo causar, entre outros sintomas, dor crônica, infertilidade feminina, obstrução intestinal e levar à morte. Sua formação se dá principalmente por traumas ao peritônio, estímulos inflamatórios e ação de radicais livres. Como não há tratamento definido para a prevenção das aderências peritoneais e como o própolis tem ação anti-inflamatória e antioxidante, supôs-se, para este estudo, um efeito benéfico do própolis na prevenção de aderências peritoneais. Um dos possíveis motivos para a dificuldade no desenvolvimento de um tratamento eficaz é a falta de um modelo animal eficiente para a indução das aderências peritoneais, associado a falta de um método claro para comparação das aderências peritoneais. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da administração do extrato aquoso de própolis verde, na formação de aderências peritoneais, em ratos submetidos ao modelo animal de gastrotomia seguida de gastrorrafia. Para isso foi necessária a criação, caracterização e validação do novo modelo animal de gastrotomia seguida de gastrorrafia como um modelo eficiente na formação de aderências peritoneais e a criação, caracterização e validação de um novo método quantificável de classificação macroscópica das aderências peritoneais. Foram utilizados cinquenta e três ratos (Rattus norvegicus) machos e utilizado o extrato aquoso de própolis verde, similar ao EPP-AF®, tanto per os (gavagem), quanto por via tópica (intraperitoneal), avaliando sua ação no processo de formação das aderências peritoneais em ratos. Os animais tratados com própolis intraperitoneal após a realização da gastrotomia seguida de gastrorrafia apresentaram aderências mais extensas quando comparados com os animais submetidos a esse modelo e sem tratamento (grupo cirurgia). Os animais tratados com própolis per os na dosagem 100 mg/kg/dia apresentaram redução das aderências peritoneais em comparação com o grupo cirurgia. O modelo animal de gastrotomia seguida de gastrorrafia mostrou-se eficaz para formar aderências em todos os animais e todas as aderências apresentavam o mesmo padrão. O novo método quantificável de classificação macroscópica das aderências peritoneais mostrou-se eficaz para avaliar e comparar com confiabilidade as alterações encontradas nas cavidades peritoneais. |