Prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico em escolares de 6 e 7 anos da cidade de Londrina-PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Castro, Luci Keiko Kuromoto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17536
Resumo: Introdução: A elevada prevalência de doenças alérgicas na infância e tendências de aumento detectadas em diversos estudos no mundo tem motivado pesquisadores a buscar melhor conhecimento da real prevalência dessas doenças e os fatores que estejam envolvidos em sua manifestação. No Brasil há poucos dados publicados. Objetivo: Verificar a prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico e do diagnóstico médico, em escolares de 6 e 7 anos na cidade de Londrina-PR. Método: Estudo de prevalência de base populacional, utilizando o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) padronizado e validado para o Brasil, nos módulos de asma, rinite e eczema atópico, em escolares de 6 e 7 anos de 38 escolas públicas de Londrina-PR. Resultados: Foram entregues 3.963 questionários, sendo que 3.600 (90,8%) estavam completamente respondidos pelos pais ou responsáveis. Sintomas de asma, rinite e eczema nos últimos 12 meses foram de 22%, 27,3% e 9,6%, respectivamente. O diagnóstico médico foi de 10,4% para asma, 23,4% para rinite e 11,4% para eczema atópico. Rinoconjuntivite ocorreu em 13,6% e eczema em local específico em 6,6% dos escolares. Para sintomas de asma e rinite houve predomínio para o sexo masculino, mas não para eczema atópico. Conclusão: A prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema em Londrina-PR está dentro da variação encontrada em centros brasileiros que participaram da Fase I e Fase III do ISAAC. A baixa taxa de diagnóstico médico de asma sugere que esta morbidade ainda é subdiagnosticada.