Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Soares, Márcio Henrique de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18324
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Resumo: |
Este trabalho resulta, inicialmente, de uma pesquisa bibliográfica, na qual foram lidos 159 contos finalistas a um dos principais prêmios do mundo para literaturas de fantasia e ficção científica, o Hugo Awards, entre os anos de 1990 e 2020. A partir de uma análise preliminar, considerou-se que 45 narrativas desse total poderiam ser classificadas como pertencentes ao gênero fantástico, de forma integral ou híbrida, conforme perspectiva genológica apresentada por Chandler (1997). Em 11 desses contos, destacou-se uma abordagem inovadora: a narração da história a partir da perspectiva do fenômeno fantástico, tornando-se esse o foco do nosso estudo. Percebendo-se a relação das transformações nos procedimentos narrativos do fantástico com mudanças sociais e culturais inerentes ao contexto histórico contemporâneo, por alguns classificado como pós-moderno, estabeleceu-se uma metodologia para a análise desses contos com base na articulação entre algumas teorias do fantástico (TODOROV, 2004 [1970]; BESSIÈRE, 1974; FURTADO, 1980; MALRIEU, 1992) e o conceito de “inconsciente político”, proposto por Frederic Jameson (1992 [1981]). Desta maneira, em um primeiro capítulo teórico, temos um processo de apresentação do fantástico e de explicação acerca da metodologia empregada. Segue-se, a este, um outro capítulo no qual comentamos e levantamos alguns pontos chave para todos os 11 contos nos quais se identifica essa presença da perspectiva do fenômeno fantástico, sempre correlacionando diferentes narrativas. Por fim, temos 5 capítulos nos quais se realiza a análise detalhada de 5 desses 11 contos, de modo a verificar e compreender em maior profundidade o emprego dessa perspectiva e sua articulação com os contextos sócio-históricos e culturais em que esses textos se inserem. Nossas conclusões apontam para a comprovação de um novo lugar ocupado pelo fenômeno fantástico em alguns textos contemporâneos e que procede das transformações sociais e intelectuais ocorridas no ocidente a partir do pós-modernismo. Esses achados apontam um campo fértil para pesquisas futuras que visem compreender o texto fantástico na contemporaneidade. |