Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Camila Berehulka de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16476
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Resumo: |
Resumo: O intuito deste trabalho encontra-se justificado na própria definição de Schopenhauer sobre sua filosofia: trata-se de um pensamento único, com diferentes lados, que poderia se chamar tanto ética, quanto metafísica do Belo e ainda, metafísica propriamente dita Portanto, vincular a ética e a contemplação estética torna-se algo elementar na filosofia schopenhaueriana que inclui, além disso, a tarefa de relacionar os conceitos de Belo com a compaixão, a justiça e a caridade e a relação do Sublime com a negação da Vontade Ambas as relações terão em vista o modo como o sujeito opera a ultrapassagem do principium individuationis, ou seja, quando a individualidade já não opera a separação entre o sujeito e os demais seres, tornando viável a identificação com o outro Por conseguinte, além de operar como peça chave nas virtudes morais, ultrapassar o princípio de individuação também é indispensável para o conhecimento independente do princípio de razão suficiente, do qual depende a contemplação estética, em que o conhecimento deixa de estar atrelado ao particular Deste modo, a vinculação entre a ética e o Belo em Schopenhauer pode ser abordada a fim de esclarecer o seguinte questionamento: o conhecimento estético pode ser considerado negação da Vontade? A fim de sustentar uma resposta negativa – pois a negação da Vontade é um processo distinto da supressão do querer no Belo – será preciso elaborar uma panorâmica da filosofia de Schopenhauer a fim de sustentar que o conhecimento puro é o cerne que vincula ética e estética, bem como é o que pode promover a relação entre os conceitos principais de ambas as teorias e que, não implica necessariamente que a elevação do sujeito ao conhecimento puro seja uma negação da Vontade Este exercício panorâmico servirá também para esclarecer algumas dúvidas e defender o pensamento de Schopenhauer de críticas, como por exemplo, acerca da Vontade como coisa-em-si, conhecida pela via interna (corpo), acusada de ser uma contradição tendo em vista a adoção da divisão entre coisa-em-si e fenômeno, que, amiúde, são realizadas sem a devida compreensão da proposta do filósofo de O Mundo como Vontade e como Representação |