O conceito de paisagem mediando a exploração do ambiente escolar por parte de alunos cegos : o papel da experiência e dos diferentes sentidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Balestrim, Fernanda Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14699
Resumo: Resumo: O presente trabalho trata da experiência como o elemento fundamental da transformação Mostra, através de fatos históricos, como a sensibilização foi essencial para promover mudanças e concretizar as conquistas em torno da educação especial e da inclusão de pessoas com necessidades especiais na sociedade Para isso, há uma retomada dos principais personagens que contribuíram para a criação das primeiras escolas no Brasil e de como a participação de cegos e surdos, principalmente, foi importante para o despertar de autoridades políticas para o reconhecimento de direitos que hoje lhes são assegurados O conceito de paisagem aparece como um pilar que sustenta a experiência como prática necessária para formação de conceitos e apreensão de conteúdo por parte dos alunos cegos, refutando a objetividade como única perspectiva de apreensão do conhecimento Tendo em vista que a maior parte dos livros didáticos aborda o conceito de paisagem como “tudo aquilo que a visão aborda” e a inexistência deste sentido nos alunos cegos ou baixa visão, com a finalidade de mostrar a inviabilidade de se trabalhar este conceito, com esta definição, com este público especificamente O trabalho desenvolve algumas técnicas e possibilidades de se desenvolver o conceito de paisagem com os alunos cegos com base na fenomenologia e na geografia humanista, fundamentando-se, não na objetividade, mas na subjetividade, na sensação e na emoção do aluno cego para a descrição do que seria a paisagem no seu ambiente escolar, não pretendendo encerrar o assunto, mas reconhecendo a necessidade de promover mais discussões sobre o tema e, dessa forma, procurando contribuir com a sociedade