Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Homero Artur Belloni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17315
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Resumo: |
A formação do psicólogo no Brasil remonta a 1962, quando foram instituídos os currículos mínimos para regulamentar os cursos de graduação. Após uma série de discussões éticas e políticas, o currículo mínimo foi substituído pelas Diretrizes Curriculares Nacionais em 2004, no entanto, desde seu início, os cursos de Psicologia no Brasil tiveram certa influência da psicologia clínica e, especialmente, da abordagem psicanalítica. Tal condição contribuiu tanto na formação acadêmica, quanto na atuação profissional. Na área de conhecimento em questão, a graduação é vista apenas como um primeiro passo de um longo percurso a ser trilhado pelo recém-formado. Dessa forma, mostra-se muito interessante investigar as vivências tanto na graduação como no mundo do trabalho desses alunos egressos, principalmente quanto aos estágios realizados na clínica psicanalítica e à conexão estabelecida entre a universidade e os docentes. O presente estudo tem por objetivo geral conhecer o percurso do psicoterapeuta recém-formado, egresso dos estágios em clínica psicanalítica da Universidade Estadual de Londrina. Ademais, busca verificar como o egresso percebe a relação entre a formação acadêmica e a prática profissional, além de delinear os tipos de formação em psicanálise realizados após a graduação. Foi utilizado o método clínico-qualitativo de pesquisa, por meio de entrevistas semidirigidas com 11 psicólogos, egressos dos estágios em clínica psicanalítica do curso de graduação em Psicologia. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, buscando um aprofundamento maior nas questões subjetivas das entrevistas. Assim, foram elaboradas sete categorias de análise: 1) Universidade ocupando o lugar de mãe; 2) Professores dão ou não dão conta? Do que? 3) Terceiro ano, fim do começo ou começo do fim? 4) Estágio como fase de transição; 5) De quem está sendo dito; 6) Ingresso no mercado de trabalho e princípio de realidade: eu escolhi isso? 7) Formação continuada. As categorias foram analisadas a partir do referencial teórico psicanalítico, especialmente estabelecendo uma analogia entre a figura materna e a Universidade-mãe visando compreender o processo de desenvolvimento do Psicólogo. |