Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nimtz, Alessandra Valério |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10685
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Resumo: |
Resumo: A bexiga neurogênica pode ocorrer como conseqüência de diferentes fatores, como doenças, traumas, causas congênitas, que afetam o funcionamento normal deste órgão Infecção do trato urinário (ITU) é a complicação mais freqüentemente encontrada nos pacientes portadores de tal condição, sendo Escherichia coli o microrganismo mais comumente isolado de tal infecção Neste estudo, cepas de E coli isoladas de urina e regiões periuretral e perianal de 16 crianças portadoras de bexiga neurogênica foram analisadas quanto a presença de genes codificantes para alguns fatores de virulência relacionados a UPEC (E coli uropatogênica) utilizando a técnica de PCR Os fatores de virulência estudados foram fímbria tipo 1 (fimH), fimbria P (papC e papG), hemaglutinina termo-sensível (tsh), receptor de yersiniabactina (fyuA), receptor de aerobactina (iutA), plasmídio ColV (cvaC), resistência aumentada ao soro (iss), hemolisina (hlyA) e fator citotóxico necrotizante (cnf1) As cepas foram classificadas em grupos filogenéticos de acordo com técnica descrita por Clermont e colaboradores (2) e suas similaridades genéticas foram analisadas utilizando a técnica de BOX-PCR Foram encontradas altas freqüências de fimH (1%), fyuA (95,6%) e iutA (91,3%) entre os isolados cnf1, iss e hlyA estiveram presentes em 56,5%, 39,1% e 36,2% das cepas, respectivamente Outros genes estudados foram encontrados em menos de 3% das cepas A maioria dos isolados foram classificados como pertencentes aos grupos filogenéticos patogênicos B2 e D (37,7% e 3,4%, respectivamente) BOX-PCR confirmou a hipótese de origem intestinal das cepas de E coli causadoras de infecções do trato urinário, e demonstrou a importância da colonização da periuretra por estes microrganismos |