Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Trevelin, Giovanna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9925
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Resumo: |
Resumo: O presente trabalho encontra, na construção iconológica do século XIX, um debate significativo em torno da consolidação de lugares sociais bem definidos pelo processo de colonização Acredita-se aqui que a família patriarcal, retratada por Jean-Baptiste Debret – pintor-historiador –, seja a expressão da colonialidade do poder e de gênero capaz de nutrir uma ideologia que se coloca em um processo de longa duração e sustenta as bases de uma memória colonizadora a respeito da estrutura familiar e dos papéis de gênero, se referenciando na Europa Assim, abordo neste trabalho, especificamente, o segundo volume do diário de viagem de Debret, Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (1835), que oferece um entendimento sobre a família patriarcal extensa do período a partir da narrativa artística do pintor viajante Compreendo a expressão da colonialidade como um aparato relevante de longa duração que propõe tecer questionamentos a respeito da legitimação das obras de Debret enquanto um discurso imagético oficial sobre o Brasil, principalmente na primeira metade do século XX Esse viés teórico permite compreender que o imaginário patriarcal pode ainda encontrar forças, por exemplo, a partir da narrativa do pintor francês Essa perspectiva considera seu lugar social bem consagrado dentro de uma hegemonia europeia, e parte também do reconhecimento de um projeto de construção nacional do qual suas obras fizeram parte |