Desenvolvimento de materiais cristalinos para aplicações agroquímicas: dihidroquinolinas com potencial fungicida e caracterização de produtos de degradação de s-triazinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vaz, Wesley Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Doutorado em Recursos Naturais do Cerrado
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/410
Resumo: A demanda por novos agentes agroquímicos gera uma busca, cada vez maior, pelo desenvolvimento ou aperfeiçoamento de moléculas que possibilitem uma redução no número de doses aplicadas, sejam alternativas para os problemas de resistência e que possam combater mais de uma praga para uma mesma lavoura. Dessa maneira, o que se procura é o equilíbrio entre a proteção dos cultivos, o aumento da produtividade e o menor impacto sobre o ambiente. Da relação estrutura atividade, obtida por modelos qualitativos, sabe-se que certos grupos funcionais estão relacionados a determinadas propriedades biológicas mesmo que em espécies químicas diferentes. Frequentemente, moléculas semelhantes possuem propriedades semelhantes, sendo essa análise importante na compreensão da resposta biológica desencadeada a partir da presença de determinado grupo químico. Partindo-se dessa premissa, elucidou-se, por meio da difração dos raios X, a estrutura molecular de dez compostos sintetizados da classe das dihidroquinolinas. Em seguida, em busca do entendimento da relação estrutura-atividade, foram empregados nesse conjunto métodos de machine learning que predisseram essas moléculas como potenciais agentes fungicidas. Foi possível mapear as regiões moleculares e discernir quais características eram determinantes para tal atividade. Além disso, um importante metabólito inédito, fruto da degradação dos herbicida ametrina e atrazina, foram estruturalmente elucidados na forma de quatro sais, utilizando a mesma técnica empregada para as dihidroquinolinas. Desse modo essa tese aponta as dihidroquinolinas como uma classe promissora, e aberta a estudos futuros, para o desenvolvimento de novos agentes agroquímicos, além de disponibilizar toda elucidação estrutural que permite ampliar o entendimento da cinética de degradação de herbicidas, com metodologia que pode ser replicada para demais agroquímicos.