A geometria plana e espacial no ensino médio: um contexto formal e não formal como espaço de aprendizagem
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências (PPEC) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/100 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo desenvolver e analisar as características presentes nas estratégias didáticas de ensino e aprendizagem de Geometria em espaços formais e não formais. O estudo foi desenvolvido em um Centro de Ensino Período Integral de Ensino Médio (CEPI) de Ceres-GO, com 28 alunos de uma turma do terceiro ano e com os professores que ministram aulas de Matemática no CEPI, supramencionado. A investigação contém uma revisão bibliográfica sobre o assunto, e ainda é composta de três outras etapas práticas, sendo que a primeira trata de uma entrevista sobre as concepções de professores de Matemática, concernentes ao aprendizado da Geometria em espaço formal; a segunda, sobre a utilização de oficinas no espaço formal como metodologia facilitadora do ensino de Geometria plana e espacial e a terceira, e última etapa, sobre o uso da trilha ecológica como metodologia para o ensino aprendizagem de Geometria. Esses passos foram construídos em forma de capítulos. Durante as atividades práticas os alunos descobriram o seu potencial de interação por meio da percepção visual e do contato com a natureza revelando o interesse pelas atividades desenvolvidas. Este contato com suas potencialidades revela um crescimento da autoestima dos alunos criando relações mais respeitosas e, o mais importante, o desenvolvimento do espírito cooperativo e solidário, entre si e os colegas do grupo. A partir das metodologias empregadas na pesquisa surgiu uma educação que estimulou a colaboração e não a competição. Os principais resultados revelaram que, embora a temática relacionada ao ensino de Geometria seja remota, ainda há muito que se avançar; que as dificuldades encontradas pelos professores que ensinam Matemática/Geometria no Ensino Médio são muitas, apesar do avanço que se teve nas últimas décadas; que a formação dos professores que ensinam Matemática é insuficiente, considerando a não formação na área especifica; que muitos professores que ensinam Matemática, em quase a totalidade, expõem resistência ao ensino de Geometria de forma prática, lúdica e com a utilização de metodologias diversificadas; que a formação continuada (papel do Estado) é recurso indispensável, capaz de auxiliar os docentes no processo de solução de suas dificuldades com a temática em pauta; que a recepção, por parte dos alunos, quanto a utilização das oficinas e realização da trilha ecológica como metodologias inovadoras para o ensino de Geometria, foi bastante positiva. Os resultados sugerem ainda um conjunto de outros assuntos que podem e devem ser tratados em investigações futuras, abrangendo a formação inicial e continuada dos docentes que lecionam Matemática/Geometria, as metodologias a serem utilizadas, os recursos didáticos disponíveis dentro e fora escola e sala de aula. |