Transgeneridade, universidade e vida : histórias e construções identitárias de mulheres trans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cardoso, Railson Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/968
Resumo: A pesquisa tem como objetivo compreender e analisar os significados de pessoas transgêneros quanto à constituição de sua identidade de gênero, em relação a fenômenos sociais e instituições culturais como a família, a escola, o Estado, a universidade, entre outros. Entendo gênero como uma construção histórico-social a partir da concepção binária de heteronormatividade, a pesquisa se baseia em teorias transfeministas, de gênero e fenomenológicas. O percurso teórico baseia-se nas teorias de Hall (2006), Woodward (2000) sobre identidade; para pensar as questões de gênero utilizamos Butler (2004), Jesus (2004) e Louro (2013). O percurso metodológico é uma pesquisa fenomenológica, com objetivos exploratórios, procedimentos bibliográficos e empíricos. Participam do estudo 3 mulheres trans que se dispuseram a participar voluntariamente. As narrativas apontam para situações de violência em suas relações sociais, bem como a negação da existência de identidades fora do padrão cisnormativo essencialista, muitas vezes levando à exclusão e impossibilidade de acesso aos direitos básicos para a construção da dignidade humana. Observa-se o chamado “processo transexualizador” de transformação do corpo em busca da performatividade do gênero ao qual se identificam. Os resultados apontam para a necessidade de se pensar as identidades de gênero para além da concepção de cisnormatividade compulsória.