Avaliação da biocompatibilidade e potencial angiogênico do látex de Hancornia speciosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ribeiro, Thuanne Pires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/419
Resumo: As plantas são fontes promissoras de novos compostos bioativos, especialmente no campo medicinal. Uma importante descoberta para a área de biomateriais aplicados à medicina refere-se ao látex de Hevea brasiliensis (seringueira) que tem alta capacidade de regenerar tecidos (angiogênese) e também é biocompatível com sistemas vivos. Contudo, alguns indivíduos podem apresentar reações alérgicas às proteínas do látex de seringueira, limitando sua aplicação. Dessa forma pesquisadores investigam outras espécies lactíferas, as quais possuam menor teor de proteínas e possam produzir látex com menor potencial alergênico. O látex de Hancornia speciosa Gómez poderia ser uma alternativa uma vez que a sua carga de proteínas é inferior ao látex de seringueira. Hancornia speciosa Gómez, popularmente conhecido como Mangabeira, é uma planta frutífera com ampla distribuição no Brasil. O látex da planta é utilizado na medicina popular no tratamento de diversas doenças como tuberculose, disfunção hepática, úlceras, verrugas e dermatite. No presente estudo foi avaliada a biocompatibilidade e o potencial angiogênico do látex de mangabeira. Para isso foram utilizados dois ensaios diferentes: o teste do Allium cepa e o teste da membrana corioalantóide de ovos de galinha fertilizados (CAM). O teste de Allium cepa mostrou que o látex de mangabeira não é citotóxico e nem genotóxico sendo biocompatível a sistemas vivos. Já o ensaio CAM mostrou um aumento significativo da rede vascular nas amostras submetidas ao látex de mangabeira evidenciando seu potencial angiogênico. Os resultados obtidos na histologia da CAM comprovam o potencial angiogênico do látex. Este estudo contribui para a compreensão das potencialidades do látex de mangabeira como fontes de novos medicamentos. Agregando assim valor econômico a essa espécie, a qual tem sido utilizada principalmente para obtenção de frutos.