Avaliação da toxicidade e do potencial angiogênico do látex de pinhão manso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ferreira, Fabrício Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Produção Vegetal
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/429
Resumo: Grande parte das inovações tecnológicas nas áreas biomédicas e na biotecnologia aplicada à área da saúde decorre do uso de biomateriais. Embora milhares de plantas apresentem potencial valor terapêutico, pouco mais de 15% destas espécies apresentam resultados cientificamente comprovados. Em relação às plantas lactíferas, é estimado que 12 a 35 mil espécies apresente potencial farmacológico praticamente desconhecido. No Brasil o uso de plantas do gênero Jatropha, na medicina popular, se encontra inserido em diferentes procedimentos, mas além do uso na medicina popular existem trabalhos científicos que comprovam o potencial anticancerígeno, antibacteriano e anti-inflamatório de Jatropha curcas, espécie da família das Euphorbiaceae. O presente trabalho objetivou avaliar a capacidade tóxica, citotóxica e genotóxica (bioteste com Allium cepa), além do potencial angiogêncio (ensaio com membranas corioalantóide de ovo embrionado de galinha), do látex de pinhão manso em diferentes concentrações. Nos ensaios de toxicidade, as concentrações foram de 0,1%, 0,5% e de 1%, sendo comparadas ao controle negativo (água destilada) e, nos teste de cito e genotoxicidade, comparadas também ao controle positivo (azida sódica 2g/L). Os resultados obtidos evidenciam a capacidade do látex mesmo em pequenas concentrações de alterar os padrões de normalidade no funcionamento celular, tanto a nível macroscópico (toxicidade) quanto microscópico (citotoxicidade e genotoxicidade). Em relação ao potencial angiogênico o ensaio realizado utilizou concentrações maiores, 25%, 50% e látex puro, obtendo resultado semelhante ao controle inibitório tanto na avaliação de imagem, com redução da rede vascular, quanto no ensaio histológico, na ocorrência de fatores como hiperemia, presença de elementos inflamatórios e neovascularização, o que evidencia o potencial antiangiogênico do látex de pinhão manso.