Caracterização de pigmentos escuros tipo melanina produzidas por bactérias isoladas de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Stefany Anastácio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/96
Resumo: A melanina possui uma variada aplicação industrial sendo de grande utilização na área de cosméticos, devido à sua excelente capacidade de absorver luz ultravioleta (UV). A síntese bacteriana de pigmentos de melanina é uma alternativa para produção em escala. Nesta pesquisa, foram utilizadas 17 bactérias isoladas de plantas de milho e foram avaliadas quanto à capacidade de produção de pigmentos escuros. Estas foram testadas por inoculação em meio batata suplementado com L-triptofano (5 mmol L-1) ou com L-tirosina (5 mmol L-1). As bactérias foram então cultivadas e avaliadas quanto à produção de pigmentos escuros sendo selecionados quatro isolados (MT29, MT34, MT41 e MT70) com maior produção. Os pigmentos foram extraídos e analisados por espectrofotometria de absorção na região do UV-visível, espectroscopia de absorção na região do infravermelho (IV) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). O isolado MT70 foi considerado o mais promissor por sua produção quantitativa. Pelos dados obtidos foi possível detectar diferenças nos perfis IV entre a bactéria de referência HM053 e os isolados testados. De acordo com a análise no MEV os pigmentos são amorfos e com diferentes dimensões e espessuras. Apenas MT29 apresentou cristais em formato de agulhas. Os pigmentos apresentaram atividade de proteção celular frente aos raios UV e baixa atividade antioxidante contra o radical DPPH em 30 minutos. Assim, os pigmentos escuros estudados das quatro bactérias associadas a plantas de milho cultivadas no Cerrado goiano, podem ser considerados relacionados a melanina por suas propriedades e características.