Distribuição de fatores de virulência de acordo com o perfil de formação de biofilme em isolados clínicos de Pseudomonas aeruginosa
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1451 |
Resumo: | Pseudomonas aeruginosa são bactérias Gram-negativas presentes em diferentes nichos, mas que são capazes de colonizar e infectar organismos. São consideradas patógenos oportunistas freqüentemente isoladas em ambientes nosocomiais e relatadas em uma variedade de infecções agudas e crônicas, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Essa bactéria expressa diversos fatores de virulência que contribuem para a patogênese durante seu processo infeccioso, inclusive a capacidade de formar biofilmes. Nesse contexto, o presente trabalho avaliou a relação entre a expressão de fatores de virulência e a formação de biofilme de isolados clínicos de P. aeruginosa. Para isso, foram avaliados o perfil de formação de biofilme, as motilidades swimming e swarming, protease alcalina, hemolisinas, fosfolipase C, lipases e pioverdina de um total de 32 P. aeruginosa, das quais 30 foram isoladas de secreções de crianças traqueostomizadas e de secreções de córnea de pacientes hospitalizados e 2 cepas padrão American Type Culture Collection - P. aeruginosa ATCC 27853 e ATCC 9027 da coleção do Laboratório de Bioensaios da UEG. Os isolados clínicos foram gentilmente cedidos pelo Laboratório de Biotecnologia de Micro-organismos do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Todas as bactérias foram capazes de formar biofilme e 6 (18,75%) foram classificadas como formadoras fortes, 17 como (53,13%) formadoras moderadas e 9 como (28,12%) formadoras fracas. Em relação aos outros fatores de virulência, todas bactérias produziram pioverdina, 29 (90,62%) lipase em meio B (tributirina), 30 (93,75%) hemolisina, 29 (90,62%) protease alcalina, 24 (75,00%) fosfolipase C, 21 (65,62%) lipase em meio C (rodamina B) e 13 (40,62%) lipase em meio A (tween 80). A distribuição dos fatores de virulência nos grupos de formação de biofilme não demonstrou diferenças significativas (p < 0,05), mas foi observado um discreto aumento na expressão dos fatores de virulência nos grupo das formadoras fortes e moderadas em relação ao grupo das formadoras fracas, sendo que a produção de hemolisina, protease alcalina, lipase em meio B e pioverdina foi detectada em todas as pseudomonas fortemente formadoras de biofilme. Apesar de não ter sido detectada significância entre a correlação dos fatores de virulência e a formação de biofilme, entendemos que outros estudos com um número maior de cepas podem ser necessários para confirmar esse achado. |