Recria tua vida, sempre : associativismo das Mulheres Coralinas da Cidade de Goiás (2017-2021)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Rafael Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Geografia
Brasil
UEG
Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1314
Resumo: Procuramos com essa dissertação o debate acerca da posição que a mulher ocupa em nossa sociedade, em especial, no ambiente de trabalho. Para isto, traçamos uma pesquisa acerca do processo de associativismo e de inclusão das pautas da economia solidária na associação de Mulheres Coralinas - ASCORALINAS localizada no Município de Goiás - Goiás. Recortamos como marco temporal da pesquisa os anos de 2017 a 2021. O corpus deste trabalho se orienta a partir de uma pesquisa exploratória onde, em um primeiro momento, se levantou dados sobre o associativismo e a economia solidária e em um segundo momento se realizou entrevistas narrativas com algumas mulheres associadas, as ASCORALINAS. Ademais, para endossar a proposta de entrevista narrativa utilizamos a perspectiva de Clandinin e Connelly (2011) em consonância com a proposta de audição de sujeitos para compreensão do lugar de fala dos mesmos, ideia advinda dos estudos de Ribeiro (2017). Destarte, nos filiamos aos imbricamentos derivados da perspectiva da geografia humanista em contato com o método fenomenológico (SUESS, 2017; TUAN, 1982). Como fundamentação teórica, utilizamos os debates de gênero de Scott (1994), Saffiotti (2013), Rubin (1975) entre outros; além de ideias sobre economia, solidariedade apontadas por Singer (2002). A priori, observamos a presença de um problema social constituído pela relação da pobreza ao gênero feminino. Para além, observamos como a economia solidária é uma forma de saída para um outro espaço social de inclusão e de partilha de vivências que não necessariamente se dirige apenas a transferência de capital entre pessoas.