Os gemidos estão sempre presentes : memórias negras ficcionais em Conceição Evaristo e Buchi Emecheta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Côrtes, Geandra Karla de Avelar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1248
Resumo: Nessa dissertação temos a proposta de pesquisar os romances Becos da memória da escritora brasileira Conceição Evaristo e Cidadã de segunda classe da escritora nigeriana Buchi Emecheta e a forma como eles apresentam encontros e desencontros em suas narrativas, assim como a vida e obra das autoras. Para tal encaminhamento, fizemos uso da Literatura Comparada e sua metodologia que permite a aproximação das obras, assim como foi fundamental a busca de definições conceituais sobre aspectos que se mostraram relevantes na vida das autoras. Duas mulheres negras, nascidas na década de 1940, mas separadas pelo Atlântico e pelas diferenças dos dois países. Buscamos a compreensão de como essas autoras se formam como escritoras a partir da pesquisa da construção dos romances em Brasil e Nigéria. Na literatura brasileira fizemos um recorte, trazendo a genealogia das romancistas negras e na literatura nigeriana como essa base é formada. Temas como gênero, raça, classe, entre outros, estão embricados na construção das narrativas e por isso se tornaram base para essa dissertação. Buscamos autores decoloniais que nos apresentam essas definições e conceituações de forma que fossem aoencontro da forma na qual essas autoras caminham em suas escritas. Por fim, recorremos ao estudo sobre memória para compreender a forma como essas mulheres contaram as histórias de seus povos.