Disputas em torno da política curricular para formação de professores no Brasil: considerações a partir do debate acadêmico e científico da BNC-formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Antonio Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Educação
Brasil
UEG
UEG ::Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1511
Resumo: Esta dissertação vincula-se à linha de pesquisa Trabalho, Estado e Políticas Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Trabalha com a temática de formação de professores, a partir da discussão em torno das atuais Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Tem como objetivo geral compreender a concepção de formação de professores na BNC-Formação e como essa concepção aparece nas produções acadêmicas através das manifestações das entidades acadêmicas e científicas. Como objetivos específicos, propomos: compreender as transformações políticas e econômicas vivenciadas nas últimas décadas; analisar o direcionamento ideológico hegemônico que influenciou a produção da nova diretriz para a formação de professores da educação básica; identificar as produções acadêmicas brasileiras que se dedicam a refletir e compreender teoricamente sobre o processo de elaboração da BNC-formação. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, apoiada no método Materialismo Histórico Dialético (MHD). Discute-se ao longo dos capítulos, a repercussão das políticas educacionais mais recentes sobre a educação e na formação docente. A historicidade sociopolítica e econômica do país é retomada no intuito de destacar como as mudanças ocorridas reconfiguram a formação docente e, por consequência, a educação brasileira por meio de sua transformação em mercadoria, destituindo, desta maneira, tanto a formação como a educação do seu caráter de direito social, cuja principal exigência seria o trabalho de professores emancipados e conscientes do seu papel como agente de mudança social.