A Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Pirenópolis – história e memória (1743-1944).
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado Brasil UEG Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1669 |
Resumo: | A presente dissertação coloca como problematização central a análise da historicidade por trás da construção de uma capela católica “negra” - a Igreja do Rosário dos Pretos de Pirenópolis-, em 1743, em Pirenópolis, Goiás, do período de sua permanência estrutural, que propiciou a construção simbólica dos marcos de lembrança e esquecimento com sua demolição, em 1944. A hipótese busca elucidar se a construção de um cemitério público na urbe foi elemento determinante para a não mais necessidade de praticar os rituais fúnebres dentro da capela e a suas margens. Metodologicamente, a abordagem é historiográfica de levantamento documental, tendo como referencial a história cultural de negros marginalizados socialmente. Deste modo, a pesquisa propõe uma revisão bibliográfica de estudos que versam sobre o tema, bem como de arquivos presentes na secretaria paroquial, onde fica o livro dos membros que construíram a capela e demais pessoas que participaram da congregação homônima. Neste contexto, o referencial teórico básico tem como fundamentação Michel de Certeau com ‘A escrita da história’, Clifford Geertz com ‘A interpretação das culturas’ e Walter Benjamin, de forma mais ampla. Já no contexto brasileiro local, citam-se Maria Lemke Loiola, Nasr Chaul e Cristina de Cássia Moraes como referências teóricas. A problematização ainda se baseia em uma análise de como era o funcionamento social da capela, um local sagrado e de refúgio para seus praticantes, sua administração, os benefícios aos frequentadores do templo religioso e as obrigações ofertadas especificamente aos oragos das Irmandades, que tinham suas representações instaladas nos altares da igreja. A dissertação está dividida em: introdução, três capítulos e considerações finais. O primeiro capítulo é intitulado ‘Das folhas dos cadernos às paredes’, com duas subdivisões: ‘A alvorada da capela de Na. Sa. do Rosário dos Pretos em Meia Ponte e ‘Particularidades, Livro de membros e simbologias da igreja’. O segundo capítulo tem como título ‘Laços de pertença dos sectários da Capela’ e é composto de duas subdivisões: ‘Os grupos que frequentavam a igreja e seus elementos de vínculo’ e ‘Singularidades, benesses e distinções da Capela de Na. Sa. do Rosário dos Pretos’. O terceiro capítulo tem como título ‘Nada ficará de pé’ e outros três subtítulos: ‘O impacto da abolição na escravidão’, ‘Formas de solapamentos dos espaços simbólicos dos negros escravizados em Meia Ponte’ e ‘Casa de Deus, casa dos mortos’. |