A historiografia do cangaço revisitada : três matrizes interpretativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ribeiro, Vinícius Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em História
Brasil
UEG
Programa de Stricto sensu de Pós-Graduação em História (PPGHIS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/666
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal demonstrar a existência de matrizes interpretativas na historiografia do Cangaço. Repleto de análises, o Cangaço como evento histórico colecionou interpretações das mais variadas, associadas entre si como também completamente dissonantes. Esta premissa nos levou para o campo, onde passamos a conhecer a bibliografia especializada e a reconhecer padrões interpretativos ao longo de toda a bibliografia, o que nos fez inferir na possibilidade de ver preponderância em algumas interpretações em relação as demais quanto a natureza social do Cangaço. Sendo assim, elegemos três nomes que se destacaram por todo esse corpo bibliográfico: Gustavo Barroso, Rui Facó e Frederico Pernambucano de Mello. Na pesquisa que segue, destacamos cada um destes respectivos autores enfatizando suas contribuições vanguardistas para o Cangaço, entendendo assim o texto escrito como representação. Na esteira desse processo, resgatamos o lugar social de cada um destes autores a fim de entender o lugar social em que tais pesquisas foram materializadas, assim como a quem se destinavam. Por fim, a eficácia da pesquisa passaria pelo crivo dos demais pesquisadores do Cangaço que ecoariam a interpretação de tais teorias, tornando-as aptas a serem chamadas de matrizes interpretativas.