Uso de coleópteros aquáticos para caracterização de riachos conservados do cerrado brasileiro
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Recursos Naturais Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Recursos Naturais do Cerrado RENAC |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/tede/handle/tede/307 |
Resumo: | Em paisagens que estão sob alta pressão antrópica, como o Cerrado brasileiro, é importante definir condições de referência presentes em áreas ainda conservadas. A utilização de indicadores biológicos permite a caracterização destes habitats e, além disso, podem evidenciar estágios iniciais de degradação. Neste estudo, pretende-se investigar se riachos conservados do Cerrado brasileiro poderiam ser caracterizados usando besouros aquáticos (Coleoptera), e se as respostas da comunidade poderiam evidenciar impactação moderada. As coletas foram realizadas durante a estação seca de 2010, no estado de Goiás, Brasil. As amostras, utilizando Surber, foram tiradas de 48 córregos situados em duas bacias hidrográficas do rio Paraná e rio Tocantins. Um total de 4.194 indivíduos de besouros aquáticos foram coletados representando 42 táxons. Os riachos foram classificados em cinco grupos com base na estrutura e composição taxonômica da comunidade. Condutividade e turbidez foram as variáveis que apresentaram maior influência sobre as comunidades. O impacto nos riachos relacionado com a degradação da paisagem influenciou as comunidades dos besouros aquáticos, afetando os traços morfológicos relacionados a respiração. Este estudo evidenciou que coleópteros aquáticos podem ser usados para a caracterização de riachos conservados, porém não são apropriados para a detecção de estágios iniciais de degradação, para isso, uma abordagem que utilize um conjunto de indivíduos que representem diferentes Ordens de insetos aquáticos seria mais eficiente. |