Memórias e vivências de uma professora formadora de língua portuguesa : reflexões sobre os saberes Xavante nas escolas públicas urbanas de Barra do Garças – MT
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1138 |
Resumo: | Este trabalho trata-se de uma pesquisa (auto) biográfica de uma professora formadora a partir das suas experiências, dos seus saberes e das percepções narrativas dos participantes de uma formativa docente, já que o ato de narrar é refletir sobre a sua própria prática e a do outro, e está relacionado à atividade humana, inserindo-a em contextos de pesquisa científica. O objetivo desta pesquisa é narrar memórias desta professoraformadora e criar uma narrativa-memória constituída pelo curso de formação continuada sobre o ensino de Língua Portuguesa e os saberes Xavante em escolas públicas urbanas de Barra do Garças – MT. A nossa proposta metodológica é pautada em Abrahão (2018); para ela, as vidas (auto) biografadas, estão no limite da luta pela (re) existência profissional, física e emocional, nos apresentando caminhos como o da permanente narrativa como caminho coletivo de reafirmação das lutas que nos movem e o da permanente reinvenção da vida. Como fundamentação teórica, este estudo baseou-se no contexto da formação continuada potencializadora da interculturalidade e na educação indígena como possibilidade de ensino e de reconhecimento da diversidade cultural, com autores como: Lopes de Magalhães e Santos (2016), Couto (2011), Both (2009), Moraes (2015), Munduruku (2005), Assman (1995), Nascimento (2012), Silva (2018, 2021), Rezende (2017, 2020), Walsh (2009), Silvestre (2017), Ferreira e Bengezen (2020) e Krenak (2015, 2019, 2020). Foram utilizadas as seguintes fontes de material empírico: registros pessoais da pesquisadora e arquivos da formativa docente “O ensino de Língua Portuguesa e a relação professor e estudantes indígenas nas escolas públicas de Barra do Garças- MT” realizada virtualmente de março a maio de 2021. O nosso desejo é que os resultados deste trabalho sejam vistos como um modo de conhecimento e de intervenção para melhorar o agir nos espaços escolares, afinal, contar a sua história de vida e formar pessoas a partir dos saberes de outras pessoas abrem caminhos, o que pode (res)significar a prática docente. |