Da perda da autonomia à conquista da cidade : uma abordagem da mobilidade da criança em Goiânia-GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mota, Camila Souza Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Geografia
Brasil
UEG
Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Kid
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1276
Resumo: Ao observar a história da cidade, assim como em outros contextos, a criança em particular, mas também mulher, jovem, idoso e pessoas com deficiência, é sempre ocultada e negada como grupo social, ou seja, durante muito tempo, a criança foi ignorada enquanto sujeito histórico capaz e racional. E o progresso recente das cidades, sobretudo das grandes cidades, se destinou apenas para atender ao cidadão adulto e produtor, o que tornou a dependência ao automóvel como essencial para o citadino. A proposta deste trabalho voltou-se ao questionamento: como romper a ideia de espaços específicos e fragmentados para a criança, e reconquistar a rua e a calçada na cidade para ela? Ao pesquisar sobre a mobilidade urbana da criança que traz a cidade de Goiânia-GO como exemplo, buscamos como objetivo: compreender a cidade a partir da lógica do aumento do tráfego automóvel e a separação dos usos dos espaços urbanos para crianças. O trabalho se desdobra em mais três objetivos específicos: Demonstrar a relação entre cidade, mobilidade e criança, em que focalizamos a mobilidade como aspecto essencial à prática social, assim como analisar a concepção e o planejamento da cidade de Goiânia a partir das políticas públicas adotadas até o momento. Por último, tratar dos aspectos que contribuem para que as cidades se tornem espaços vivos com a participação das crianças. Assim, espera-se que os resultados desse trabalho possam contribuir para que todos se sensibilizem e revisem o papel que a cidade exerce na vida das crianças.