Elas estão por toda parte: a representatividade feminina no movimento cultural da Congada, do município de Itumbiara, Goiás, (1991-2023)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fiuza, Pâmella Katrianny Souza Pontes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em História
Brasil
UEG
Programa de Stricto sensu de Pós-Graduação em História (PPGHIS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1578
Resumo: A congada é uma manifestação cultural popular. Também é reconhecida como patrimônio cultural imaterial e existe nas diferentes regiões do território brasileiro. É uma festividade marcada pela identidade afro-brasileira, que mistura significados e envolve fé, devoção, tradição e resistência. Nesse festejo, a mulher esteve presente em todos os momentos, entretanto os espaços ocupados por elas, nem sempre, foram evidentes. A cidade de Itumbiara, Goiás, é lar de várias congadas, dentre as quais, o Congo Beira Mar, objeto de estudo desta pesquisa, que tem, como foco, enfatizar os saberes e fazeres, bem como evidenciar a importância das mulheres e o papel que desempenham no grupo, para a manutenção e perpetuação dessa manifestação cultural, festiva e religiosa. Para tanto, foram realizadas revisões bibliográficas e pesquisa de campo, por meio da história oral, além de registros fotográficos e audiovisuais, por meio dos quais, registra-se que o Congo Beira Mar foi ativado por Dona Cecília. Ela vivenciou a tradição com seu pai e, tempos depois do falecimento dele, decidiu dar continuidade à tradição da família. Isso se mantém nos presentes dias e, mesmo não sendo um terno de congada feminino, o grupo possui grande quantidade de mulheres que participam e tomam providências em todos os âmbitos do movimento. Tudo isso possibilitou concluir que, no Congo Beira Mar, a representatividade feminina é evidente, desde sua ativação até a atualidade.