José Martí, um intelectual na periferia capitalista : luta política na transição das estruturas de poder em Cuba (1890-1895)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em História Brasil UEG Programa de Stricto sensu de Pós-Graduação em História (PPGHIS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/792 |
Resumo: | Nossa dissertação tem como intenção investigar a trajetória político-intelectual de José Martí (1853-1895), possivelmente, o principal ideólogo da luta pela independência de Cuba (1895- 1898). Nossa fonte principal foi seus textos publicados em periódicos nos anos de 1890-1895. Dos seus diversos interesses, dois foram analisados de forma pormenorizada, em nosso estudo: seu destaque no campo jornalístico e de dirigente de partido. O contexto de sua atuação se deu no período de transição na década de 1890, que marcou um rearranjo/atualização/modernização das estruturas de poder em Cuba, uma passagem do modelo colonial (espanhol) para o imperialismo (norte-americano). Para a problematização da documentação primária (parte analítica/historiográfica), partimos de um rol de conceitos gramscianos (parte teórica), para nos auxiliar neste itinerário de pesquisa. Nossa hipótese é que Martí, a partir da atividade jornalística e de direção de partido, tornou-se um ―intelectual orgânico‖ do movimento insurrecional cubano (1895), questão esta, que, historicamente, o manteve coerente a uma perspectiva política radical. |