Os desafios para a construção da cidadania : a situação dos afrodescendentes no Brasil após a abolição : 1889-1930
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Ambiente e Sociedade Brasil UEG Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ambiente e Sociedade |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/543 |
Resumo: | A cidadania é uma condição determinante para que cada indivíduo possa viver em sociedade com um mínimo de dignidade. Desde as primeiras civilizações é possível perceber como se estruturou os Estados e a divisão entre ricos e pobres. Entretanto, o Estado surge para garantir os direitos básicos para a cidadania no sentido de regular as desigualdades por meio de leis capazes de assegurar a harmonia entre os indivíduos. Mas, os direitos que deveriam ser universais acabaram por privilegiar pequenos grupos intensificando a desigualdade social e racial. No Brasil, ser cidadão nunca foi um direito universal, pois, é uma sociedade marcada pela escravidão, pelo patriarcalismo e pelo latifúndio, que negavam a cidadania, mesmo que civil, para a grande maioria da população pobre, especialmente, para os negros e pardos. Então, o que se averigua é uma sociedade de desiguais onde o meio de produção e a propriedade privada são de direitos burgueses e a representatividade esta delegada a grupos políticos cujos interesses se voltam para os interesses econômicos constituindo dois grupos antagônicos e com isso, a divisão de classes sociais onde impera de um lado a exploração pelo trabalho e a pobreza extrema. Por outro, pequenos grupos que detém a produção e o domínio sobre os demais grupos. Na escravidão os escravos, vivenciaram todas as formas de violência. Diante desta questão, o sonho da liberdade se tornou um processo longo a percorrer. Grupos abolicionistas foram sendo criados. Estes eram categorias sociais que apoiavam o fim do tráfico negreiro e a abolição da escravidão. No entanto, mesmo com o fim da escravidão e adoções de leis contra as mazelas sociais o negro continuou alijado da cidadania, por carregar o peso da cor e da pobreza. |