A season in the wilderness : ecoativismo, identidade e topofilia em “Desert Solitaire”, de Edward Abbey
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Língua, Literatura e Interculturalidade Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Strito sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/782 |
Resumo: | Este estudo é uma análise das leituras realizadas sob o ponto de vista da ecocrítica e das teorias do espaço sobre o relato autobiográfico Desert Solitaire: A Season in the Wilderness (1968), de Edward Abbey (1927 1989), autor estadunidense, natural de Indiana. O estudo objetiva explorar teorias que abordem a relação entre o homem e a natureza, com base nas experiências do autor durante um período em que esteve mais próximo do wilderness, como guarda-florestal do Arches National Monument, entre 1956 e 1957. Apesar de o livro ter sido baseado nas experiências provenientes do período citado, o autor sempre esteve em contato com a natureza do sudoeste e oeste americanos, desde os seus primeiros anos de vida. A observação acerca da convivência de Edward Abbey com a natureza, desde cedo, possibilitou algumas reflexões sobre a relação dele com o wilderness, percebida como positiva. Foi possível, também, compreender o comportamento ecoativista do autor, em Desert Solitaire e no conjunto da sua obra (não estudada no presente trabalho) revelado a partir das pesquisas realizadas para a elaboração deste texto. As reflexões do autor, relativas às suas vivências no deserto, suscitaram o urgente protagonismo do homem frente ao desafio de promover o progresso, compreendendo que o desenvolvimento econômico deve avançar, paralelamente, a um projeto de preservação ambiental factual. Identifica-se, na escrita de Abbey, uma potencial defesa da natureza, além de reflexões filosóficas quanto à necessidade de se preservar a vida do deserto, consequentemente, a vida do planeta. Desert Solitaire “imortalizou” o ativismo do autor e a sua voz que ecoou no deserto em favor da vida humana e não humana. Nesse livro, há um inventário dos elementos espaciais do deserto, descrições poéticas do espaço, sugestões de práticas de turismo ecológico, sobretudo, o autor faz críticas às ações destrutivas do homem quanto à sua relação com a natureza, por meio de um discurso literário intenso. Esse livro colabora para um debate atual da preservação, que é uma preocupação em nível mundial. O livro de Abbey também encerra um alto valor estético em razão da qualidade artística do seu relato de experiência, o que possibilita, inclusive, uma leitura literária. |