CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E ULTRAESTRUTURAL DE LESÕES FIBRÓTICAS EM RINS DE GATOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MORAIS, GLAYCIANE BEZERRA DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84346
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Na doença renal crônica (DRC) em gatos, a fibrose intersticial envolve um complexo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">processo patológico com participação de miofibroblastos e acúmulo anormal de matriz</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">extracelular. Esse processo está implicado na progressão dada DRC. Portanto, o objetivo deste</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">trabalho foi demonstrar e correlacionar a ativação de miofibroblastos com a progressão da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">DRC e fibrose intersticial renal em gatos. Foram utilizados rins de gatos coletados após morte</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">natural, oriundos da rotina clínica da Unidade Hospitalar Veterinária da Universidade</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Estadual do Ceará (UECE) e da Universidade Cardenal Herrera, Espanha, com DRC</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">documentada. Foi realizado um estudo morfológico com colorações de HE, picrossírius red</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(PSR), tricrômio de Masson (TM) e prata metanamina ácido periódico destes rins,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">imunofluorescência indireta em microscopia confocal, com marcação para alfa actina de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">músculo liso (&#945;-SMA) e vimentina, microscopia eletrônica e uma análise quantitativa de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">percentual de fibrose e tipos de colágeno através de polarização circular PSR. Todos os dados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foram apresentados como médias ±SE, com análise de variância seguida pelo teste Q e análise</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de regressão, com coeficiente de correlação de Spearman e os valores de P com significância</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de 0,05 usando o programa GraphPad Prism 5.0 para a quantificação de área de colágeno e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fibrose. Este trabalho foi submetido e aprovado pela Comitê de Ética para o Uso de Animais</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(CEUA) da UECE com registro 1924870/2014. Os resultados obtidos neste trabalho</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">demonstraram alterações fibróticas em todos os compartimentos analisados com diferentes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">graus de esclerose glomerular, formação de sinéquias, calcificação da cápsula de Bowman</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">além de espessamento da membrana basal glomerular e fibrose pericapsular. No segmento</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">tubulointersticial foi observado a presença de intensa degeneração tubular e imunomarcação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">positiva nas células tubulares pela vimentina, demonstrando a possibilidade de alteração</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fenotípica nestas células e sua possível implicação no dano túbulo intersticial com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">consequente progressão da doença. A infiltração de células inflamatórias somada ao</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">espessamento e fibrose dos vasos demonstrou a severidade e o papel da inflamação na</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">perpetuação do dano. Nos experimentos de quantificação e identificação de tipos de colágenos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pelo PSR houve uma correlação significativa da quantificação de fibrose intersticial (FI) com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">deposição de colágeno pelo PSR polarizado (PSRp) (r=0,7939, &#961;=0,0098) e PSR não</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">polarizado (PSRn) (r=0,7781, &#961;=0,0080). Houve uma correlação positiva da creatinina sérica</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(sCr) com PSRp (r=0,7939, &#961;=0,0098), PSRn (r=0,8667, &#961;=0,0027) e TM (r=0,7818,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">&#961;=0,0117). As correlações entre a porcentagem de área quantificada foram também positivas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">entre o PSRp e o PSRn (r=0,9030, &#961;=0,0009) e PSRp com TM (r=0,7939, &#961;=0,0098). O PSRn</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">também foi correlacionado com TM (r=0,9273, &#961;=0,0001). A correlação da FI e sCr</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">acompanhou a evolução da doença e a quantificação de colágeno pelo PSR. Assim,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">concluímos que a lesões fibróticas desempenharam um papel relevante na DRC em gatos,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sendo o PSR sob polarização circular uma ferramenta importante para a quantificação de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">colágeno nessas lesões e que o mecanismo de perpetuação de lesões fibróticas precisam de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">maior elucidação no que diz respeito a origem e participação de miofibroblastos nesta espécie.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Fibrose. Gato. Miofibroblastos.</span></font></div>