Caracterizacao dos Obitos Femininos por Aids no Periodo de 2004 a 2008 em Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Guimaraes, Samyra Rodrigues Maciel Medina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69246
Resumo: RESUMO0 vírus da imunodeficiência humana - HIV tem se mostrado como a grande praga do século XXI. No Brasil os primeiros casos foram notificados no inicio da década de 80. O maior número de casos registrado no inicio da epidemia era entre os homens, o equivalente a 24 para cada mulher infectada no entanto com o decorrer da epidemia ocorreram alterações significativas na proporção, sendo atualmente 1,4 homens para cada mulher infectada. Atualmente as tendências de interiorização, heterossexualização, feminização e pauperização, são as mais preocupantes, pois as taxas crescem apesar das políticas públicas voltadas para os programas de DST/AIDS. Com esse trabalho objetivou-se descrever o perfil epidemiológico dos óbitos por AIDS em mulheres no período de 2004 a 2008, em Fortaleza-CE e traçar um paralelo do período, descrevendo as mudanças no perfil epidemiológico. Trata-se de um estudo descritivo documental, com abordagem quantitativa e delineamento retrospectivo. Para obtenção dos dados, foi realizado um levantamento no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, através do site DATASUS. A amostra final foi constituída por 153 registros de óbitos, sendo 18 em 2004, 28 em 2005, 31 em 2006, 31 em 2007 e 45 em 2008. Organizou-se o material a partir do banco de dados na planilha Excel 2003 da Microsoft, as variáveis analisadas foram: Ano de óbito, idade, raça, grau de escolaridade, estado civil e local de ocorrência do óbito. Os dados foram apresentados em forma de tabelas. Resultados: O ano de 2008 apresentou o maior número de registros de óbitos por AIDS em mulheres, com 45 registros, se compararmos o ano de 2008 com 2004 observa-se um crescimento de 250%. Com relação idade, a faixa etária de 30 a 49 anos apresentou o maior número de óbitos em todos os anos estudados. Em 2007, 07 (25%) dos registros não informavam a raça, já em 2008 apenas 01 (2,22%) registro não informava a raça, percebe-se melhoria na qualidade de preenchimento nos registros. A AIDS segue vitimando mulheres com um grau de instrução elevado em 2007 02 (6,45%) foram de mulheres com tempo de escolaridade igual ou superior a 12 anos. O hospital foi o local onde ocorreram a maior parte dos óbitos, em 2006 100% ocorreram no ambiente hospitalar. Conclusão: Os dados do presente estudo epidemiológico evidenciaram que apesar de todos os recursos e da distribuição gratuita de medicamentos que aumenta a sobrevida e proporciona uma melhor qualidade de vida aos portadores mulheres do nosso município, continuam estas ainda morrendo de AIDS.Palavras-Chaves: HIV Soropositividade para HIV Infecção pelo HIV.