Adaptacoes Morfologicas do Tecido Muscular Esqueletico e Cardiaco de Ratos Submetidos a Exercicio Ae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rodrigues, Rogerio Feitosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=52904
Resumo: O exercício físico pode provocar diversas adaptações fisiológicas no organismo que podem ser consideradas tanto agudas como crónicas. Estas alterações correspondem às adaptações fisiológicas decorrentes do exercício. O presente trabalho teve como objetivo analisar as adaptações morfológicas do tecido muscular esquelético e cardíaco em ratos submetidos a treinamento aeróbico em esteira rolante. Para tanto foram utilizados 8 ratos machos da linhagem Wistar divididos aleatoriamente em grupo exercício e sedentário. Os animais receberam água e ração ad líbitum. Os animais do grupo exercício passaram por uma fase de adaptação de 2 semanas a esteira rolante com velocidades de 0,4km/h e 0,5km/h respectivamente e, após esta fase, a velocidade da esteira foi aumentada para 0,9km/h. Os ratos realizavam o exercício 5 vezes por semana, durante 30 minutos no período de 8 semanas. Ao fim do tratamento os animais foram anestesiados, pesados e depois sacrificados por decapitação, para posterior dissecação e pesagem dos tecidos (músculo gastrocnêmio, sóleo, tíbia, coração, diafragma e fígado).0 músculo gastrocnêmico da pata direita e esquerda e o coração foram processados para os estudos histológicos sendo acondicionados em placa de Petre, com solução de Ringer e feito cortes longitudinais no músculo esquelético e frontal no cardíaco. Os tecidos foram desidratados em banhos consecutivos de l h em álcool 70%, 80%, 90% e 100%. Após isso foram realizados banhos de l h de Álcool-Xilol , depois mais l h em Xilol 100% e depois foram incluídas em blocos de parafina para posterior corte em micrótomo (±8um). A coloração dos tecidos foi feita com hematoxilina e eosina (HE) para depois serem montadas nas lâminas. O estudo morfométrico, foi em microscópio de modelo Zeiss Primo Star, conectado a uma câmera Pixelink (PLA662) e análises realizadas com o auxílio do software AxioVision 3.1.2.1. Para os cálculos e apresentação das tabelas foi usado o software Excel 2007, para os dados estatísticos o software Prisma (5.0). Os resultados mostraram aumentos no peso corporal final dos grupos, em relação ao início do experimento. As correlações do peso corporal foram fortes para os parâmetros considerados (coração, fígado, diafragma, gastrocnêmio, sóleo e tíbia). Os parâmetros histológicos mostraram que os animais do grupo exercício tiveram aumentos nos diâmetros das fibras musculares e cardíacas e número de capilares, quando comparados ao grupo controle. Já os animais do grupo sedentário apresentaram aumentos apenas em relação ao diâmetro capilar. Concluímos que o treinamento aeróbico provocou alterações morfológicas no grupo exercício (peso corporal, diâmetro de fibra muscular e cardíaca, número de capilares).Palavras-chaves: Exercício Físico. Músculo Esquelético. Adaptações Morfológicas.