Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Claudio Jose Alves Do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107964
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Resumo: |
A Sífilis Gestacional (SG) é responsável por altos índices de morbimortalidade intrauterina e agravos com o recém-nascido, configurando-se como um grave problema de saúde pública mundial. As recomendações atuais para o controle da sífilis reforçam a necessidade de priorizar intervenções globais em prevenção, diagnóstico e tratamento oportuno. No Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro o contingenciamento a SG tem nas ações desenvolvidas pela Atenção Primária à Saúde (APS), a primazia na orientação, no cuidado e no seguimento dos casos. Entretanto, muitos desafios se interpõem pela multifatoriedade no surgimento de novos casos, e retoma o protagonismo dos trabalhadores da saúde na APS. A atuação destes profissionais tem exigido atualizações, qualificações e treinamentos rotineiros para elaboração de ações efetivas na redução no número de casos e prevenção da doença. Objetivou-se identificar por meio de revisão de integrativa da literatura estratégias educacionais que são utilizadas na formação de profissionais da APS para o controle da SG. Foi desenvolvida por meio de uma pesquisa nas bases de dados científicas: PUBMEB, SciELO, LILACS, BDENF e CINAHL, de setembro a dezembro de 2021. Selecionaram-se artigos originais na íntegra, em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2012 a 2020. Encontraram-se 13.961 estudos e, após filtrá-los com os critérios de elegibilidade, quatro estudos foram selecionados para esta revisão. Os resultados encontrados evidenciaram quatro eixos temáticos: 1) reduzida produção e publicação científica sobre o tema estudado; 2) difícil controle do número de casos de SG associado a deficiência do manejo destas pacientes; 3) faz-se necessário a realização de treinamentos, oficinas para aprimorar os conhecimentos dos profissionais da APS; e 4) desenvolvimento de estudos e pesquisas voltadas à formação dos profissionais da APS são fundamentais a medida que implicam na prevenção e no tratamento da SG. O número reduzido de estudos voltados para a formação dos profissionais no atendimento a SG parece revelar ou tencionar a capacidade de resolução proposta pela política nacional de combate a sífilis. Destaca-se, que a SG está relacionada a perdas de oportunidades diagnósticas e terapêuticas. O estudo sugere o fortalecimento dos processos formativos junto aos profissionais da APS com o apoio de estratégias e tecnologias educacionais que promovam melhor qualificação profissional da APS devem ser adotadas, visando o fortalecimento da assistência e a ruptura na cadeia da transmissão vertical da SG. |