ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS DA MEDULA ÓSSEA E SANGUE PERIFÉRICO DE GATOS (Felis catus) ANÊMICOS NATURALMENTE INFECTADOS PELO VÍRUS DA LEUCEMIA FELINA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ALMEIDA, TALLES MONTE DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83315
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O Vírus da Leucemia Felina (FeLV) é um dos agentes mais patogênicos nessa espécie, correlacionando-se estreitamente com o tecido sanguíneo, já que afeta de maneira direta órgãos hematopoiéticos e linfóides, gerando anemia, pancitopenia, síndromes mielodisplásicas e neoplasias. Sabe-se que a patologia clínica é o estudo das enfermidades no ambiente clínico, utilizando para isso os exames laboratoriais. Dessa forma, a hematologia clínica apresenta-se como uma importante ferramenta diária de auxílio diagnóstico, constituída por exames como o mielograma, hemograma completo e contagem de reticulócitos. Infelizmente, na abordagem clínico-laboratorial do FeLV, estudos hematológicos completos, incluindo citomorfologia de medula óssea e sangue periférico são escassos atualmente na literatura. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as alterações citológicas da medula óssea e sangue periférico de gatos anêmicos naturalmente infectados pelo FeLV, correlacionando-as a presença do agente infeccioso, caracterizando seus impactos hematopatológicos. Em vista disso, foram acompanhadas consultas clínicas de pacientes felinos, no qual, ao final, foram inclusos no estudo e distribuídos em três grupos, representados por animais retrovírus negativos e anêmicos positivos. O diagnóstico foi realizado por técnica imunocromatográfica de Ensaio de Imunoabsorção Enzimática (ELISA), além de Imunofluorescência Indireta (IFA) para antígeno p27 do envelope viral. Para tanto, foram conduzidos exames sanguíneos periféricos e mielograma simultaneamente, com os dados gerados analisados por estatística descritiva e análise de componentes principais, considerando coeficiente de correlação &gt; 0,65 ou &lt; -0,65, com posterior representação em gráfico de dispersão. Em vista do exposto, evidenciou-se que gatos FeLV positivos têm mais chances de desenvolver citopenias, mais especificamente em valores de massa eritrocitária, concentração de neutrófilos e seus precursores, além da contagem plaquetária. Além disso, são animais propensos a distúrbios mieloproliferativos e diseritropoieses. Assim, em gatos anêmicos com sinais clínicos, os referidos exames hematológicos associados, podem predizer possíveis pacientes infectados pelo FeLV, direcionando de modo mais crítico e seletivo testes diagnósticos conclusivos, oferecendo melhores auxílios terapêuticos e prognósticos.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras chaves: Gatos. FeLV. Hematologia clínica. Hemograma. Mielograma.</span></font></div>